Elsa Mavakala, 18 anos e Amélia Cabinda, 21 anos, são as duas
estudantes universitárias que criaram uma fogão que funciona via
”bluetooth” , de acordo com as estudantes “qualquer fogão pode funcionar
com o sistema”. Elas criaram o projecto no âmbito da sua defesa de fim
do curso, no Instituto Nacional de Telecomunicações (ITEL), em Luanda.
Com o trabalho obtiveram 16 valores, e saíram em terceiro lugar na
categoria ‘freelancer’, na segunda edição da antecâmara da Feira do
Inventor/Criador Angolano.
Foram implementados no fogão comum, materiais electrónicos como o
arduíno, sensores, resistências e o sistema ‘bluetooth’, que permite a
conexão do fogão com o telefone para receber e enviar dados. Para dar
funcionalidade ao projecto, foi criado um programa que só funciona em
telefones com sistema andróide. A partir do telefone é possível ligar,
desligar e estabelecer o tempo que se deseja que o fogão esteja ligado.
O principal objectivo do projecto foi de diminuir o índice de
incêndios nas residências. O fogão acciona um alarme sempre que for
ligado manualmente “Foi implementado esse alarme, propositadamente para
residências onde haja crianças. Sempre que o fogão for ligado, o alarme
acciona. Se for uma criança a mexer, o adulto imediatamente é avisado”,
explicam as inventoras. Para se ligar o fogão, é preciso criar uma
conexão com o telefone através do bluetooth.
Caso o projecto se concretize há a necessidade de ter um telefone que funcione só com fogão.